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Tendências de paisagismo para este ano

Atualizado: 15 de fev.

Em 2023, persistem as tendências paisagísticas de preocupação com o meio ambiente, espécies tropicais e minimalismo.


1. Design sustentável


Um dos maiores avanços que a sociedade vem fazendo é a nutrição por uma maior preocupação ambiental. A substituição de materiais de difícil degradação por biodegradáveis se faz necessária e consequentemente fica em voga a importância de pensar melhor a questão da decomposição, poluição e até aquecimento global.


Promover estéticas e projetos que sejam mais sustentáveis tem colocado em evidência materiais como cortiça, bambu, tijolo ecológico, revestimentos de linóleo, areia compondo ornamentações e concreto reciclável.


Além disso, se destaca particularmente uma vertente do paisagismo e da arquitetura que consideram maior aproveitamento da iluminação natural que, além de uma alternativa sustentável mesmo às mais avançadas tecnologias da iluminação, se mostra eficaz em matéria de produtividade, bem-estar, redução de estresse e até recuperação de pacientes em hospitais (vejam o link no final do post sobre este assunto!).


2. Minimalismo



Muito do foco do paisagista atual está em trazer protagonismo às espécies, diminuindo a atenção que traziam os desenhos de pedras, adornos de jardins e iluminação que viciavam o olhar e colocavam a planta em segundo plano devido ao excesso de informação dos projetos.


Com a repercussão da estética minimalista, os projetos de paisagismo ficam, ao mesmo tempo, mais leves e mais sofisticados. O ponto central se transfere inteiro para a capacidade de composição botânica do arquiteto paisagista e para a sua criatividade em compor as espécies.


3. Valorização da vegetação local



Com uma maior preocupação ambiental, surge por consequência também um olhar mais interessado às espécies nativas.


Espécies da fauna local exigem, em geral, bem menos manutenção do que espécies exógenas que não são adaptadas às condições de umidade, iluminação e solo brasileiros e, por isso, precisam sempre de uma "ajudinha" a mais para que se desenvolvam. Não raramente, essa manutenção requer mais consumo de água - um recurso que precisa ser bem cuidado se quisermos considerar a questão da sustentabilidade.


Além disso, ao valorizar a vegetação local, também contribuímos para a preservação da biodiversidade. Muitas vezes uma espécie exógena pode impossibilitar o desenvolvimento de outra, que é nativa.


Leia também:

Plants help hospital patients heal faster with less medication:

https://www.thedickinsonpress.com/lifestyle/plants-help-hospital-patients-heal-faster-with-less-medication#:~:text=Patients%20in%20the%20hospital%20rooms,control%20group%2C%20who%20had%20no

Projeto Jardinagem como terapia ocupacional na recuperação de pacientes:

https://ojs.unesp.br/index.php/revista_proex/article/view/1007/0




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