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Guia das Espécies: Hera Estrela

Atualizado: 15 de fev.

Tudo o que você precisa saber sobre a trepadeira europeia.



Sendo uma planta de luz, a Hera (e todas as suas variações) não precisa de muita dedicação além do básico para que possa se desenvolver.


Para os alérgicos (ou paulistanos) a plantinha Hera também pode ser a sua maior aliada, na literatura botânica é sempre mencionada como a mais eficaz na purificação do ar e filtragem de poluentes como o dióxido de carbono, o benzeno e o formaldeído - os principais gases causadores de bronquite, pneumonia e laringite.


Vamos à ficha técnica da Hera:


  • Nome popular: Hera Estrela, Herinha, Hera Inglesa, Estrelinha Verde

  • Nome científico: Hedera Hélix

  • Uso paisagístico: forração, pendente e trepadeira

  • Porte: até 25cm

  • Duração: perene

  • Floração: uso ornamental relacionado às folhas, embora alguns tipos possam florir a partir de setembro

  • Solo: bem drenado

  • Velocidade de reprodução: rápida

  • Luminosidade: sol pleno, meia-sombra

  • Clima: temperado

Em relação às regas, é importante aguardar um pouco para que o solo seque cerca de 80% antes de regar novamente. Apesar de apreciar relativa umidade, a Hera também gosta de um solo bem drenado - portanto nada de encharcar. Semanalmente, a rega não deve ultrapassar de 3 vezes na semana e no inverno de duas vezes na semana.


Para quem tem pets, é imprescindível deixá-la fora do alcance dos bichinhos. A Hera é tóxica aos animais de estimação e, em caso de ingestão, pode causar irritação gástrica, diarreia.


Uma curiosidade é que caju, manga e pistache são todos “primos” comestíveis da Hera: todos esses componentes botânicos pertencem à família Anacardiaceae.


A concentração de urushiol (o óleo vegetal tóxico encontrado nas plantas dessa família) as diferem, classificando a Hera como “venenosa” e podendo desencadear uma dermatite alérgica, enquanto que os alimentos não possuem uma quantidade capaz de nos fazer mal.

Na maioria das frutas o composto não está na parte que comemos - e sim na casca ou na seiva, por isso acabam sendo classificadas comestíveis apesar da presença dele.


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